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quinta-feira, 26 de março de 2009

Changes

Os últimos dias têm sido incrivelmente bons. Proveitosos, bem aproveitados. A expressão Carpe Diem nunca se fez tão presente como nessa semana. Eu amo o que faço, independente de eu ser boa ou não, o que eu não consigo dizer ainda. Design é uma coisa apaixonante. Faz seus dias ficarem particulares. Você pode fazer uma coisa diferente todo dia, mesmo que seja dentro da sua rotina de faculdade. Você descobre uma infinidade de detalhes de um mundo que tá na sua frente todo dia. Você pode inventar os detalhes de um mundo. Seja ele seu ou de outra pessoa. Você pode aprender ou relembrar um mundo que já passou e, a partir dele, reconstruir o que te agrada.
A frase da semana foi "o design dá forma ao modo de pensar das pessoas". Ao ouvir a frase, bateu a responsabilidade de que não é só uma questão estética ou formal. O design não só deixa as coisas bonitas e agradáveis. Eu já sabia disso, claro. Mas é bom parar pra pensar na importância do curso que você escolheu. Milhões de pessoas tentam diariamente descobrir o que o outro pensa. O designer está nesse grupo. E, como se não bastasse, além da descoberta, traduz tudo isso em forma, informação, da melhor maneira possível.
Não importa quão diferente você seja, quão deslocado você se sinta no mundo... em algum lugar, tem um designer pensando em você, não só usuário ou cliente, mas pessoa, ser humano, que quer se sentir confortável nessa loucura que é a vida.

Por outro lado, as coisas têm sido surpreendentes no que eu não amo, mas tenho aprendido a gostar. Tirei 8,0 na minha prova de civil e, sinceramente, deu vontade de chorar. É bom ver resultado proporcional a estudo (por mais que tenha sido um estudo errado).
Sábado passado, cheguei na UDF e descobri que tinha prova de Direito Internacional Público. Tirei 4, de 7, sem estudar nada, e sem assistir a 2 das 4 aulas que tiveram até agora. Ao final da prova, fui falar com a prof., porque sabia que a nota ia ser desastrosa. Ela, então, disse pra que eu não me preocupasse, que percebeu que eu tinha facilidade com a matéria pelos meus trabalhos. Ela disse que ficou súper orgulhosa, porque as pessoas costumam não gostar de DIP e levam nas coxas mesmo.
É bom saber que você não é só uma mensalidade no meio de milhares de alunos, que o professor realmente lê os seus trabalhos e que gostam do que você faz. As pessoas precisam de elogios de vez em quando pra terem no que se apoiar, pra saber que você é boa em alguma coisa. E isso tem vindo pra mim do lugar mais inesperado.

Agora eu tou saindo com um "brother" que é bem bacana. Ainda não deu pra ele sacar o meu estilo passivo-agressivo (hahaha!), meu lado não-sou-explícito, mas tem tempo pra isso, espero. Por enquanto, ele me faz sentir a melhor pessoa do universo. Quando te olham de longe, as pessoas enxergam coisas em você que alguém que está perto demais não consegue. E esses que estão perto de você não têm o hábito de dizer o que acham, principalmente se for algo positivo. Criticar é bem mais fácil, é bem mais evidente. Difícil é dizer algo a mais do que "você é legal. Não, não... você é muuito legal". É, difícil...

Tou com novos planos pra esse blog. Bom, não pra esse, porque vai ser outro. Eu tou esperando me aprofundar um pouquinho mais em CGA, pra fazer uma coisa bacana.
E as coisas não serão tão pessoais também. Chegou um ponto que eu não faço questão de lembrar de data ou de detalhes. Eu li um blog fantástico esses dias, que me inspirou. Na verdade, só é fantástico porque a menina é impulsiva e tem histórias legais com desconhecidos pra contar. Eu não sou impulsiva a esse ponto e não terei histórias desse tipo, mas muita coisa improvável acontece na minha vida. E eu não acho ela chata. Na verdade, eu acho minha vida até interessante. Não a ponto de muitas pessoas lerem o que me acontece e escreverem sobre isso nos seus respectivos blogs, mas enfim... Acho que isso é até amadurecimento "blog-literário". hahaha!

Tá, eu tenho mais coisas a contar, muitos detalhes, muitas conversas legais que eu tenho tido, mas vou começar a me acostumar e reduzir. hehe.
É isso, possível leitor.
Inté!

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