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domingo, 11 de janeiro de 2009

So far, so good

Meus Janeiros não costumam ser preenchidos por acontecimentos fantásticos. Quando acontece, é uma tragédia, com todo o drama e exagero típicos meus, é claro. Eu, geralmente, nunca me lembro do que aconteceu em Janeiro, a não ser que eu esteja em uma viagem. Se for assim, quando chegar em Dezembro, minha retrospectiva começa com as lembranças superficiais de um Janeiro insosso na praia. Como não é o caso, porque eu fiquei em Brasília (e, pelo visto, vou permanecer), esse mês não me trará recordações significativas.
Isso não significa, no entanto, que o primeiro suspiro de 2009 esteja sendo ("esteja sendo". Eu nasci pra ser escritora...) um fiasco. Muito pelo contrário, alguns bons acontecimentos. Terminei o livro (não quero escrever sobre), vi mais um trilhão de filmes, tenho músicas novas, aprendi pestana (meu pai que disse, não confia não, possível leitor. Ele viu eu tocando um Bm e falou com voz de orgulho "aprendeu a tocar pestaaaana!". E Lá fui eu, com direito a trocadilho e tudo.), recebi uma visitinha mais que querida da Raquel, depois dos mortais lá do design que também estão em Brasília, fui a uma papelaria (acredite: saí de lá com uma resma de papel a4 e indignação), tou vendo a quinta temporada de Grey's, sobrevivendo (muito bem) à essa época obscura (eu acredito em carma agora. E coincidência. Adeus, destino e acaso. É um assunto complicado até mesmo no pensamento, que não precisa ter ordem ou coerência, imagine se eu for escrever sobre... ou seja: me deixe com as minhas crenças-relâmpago) e, falando em carma, meu carma reapareceu, o que é... puts! Eu ia dizer surpreendente, mas internamente, muuuito internamente, eu juro que eu sabia que isso ia acabar acontecendo; é meu carma, oras. Isso nem deveria estar nesse parágrafo, que, se eu não fosse obcecada por vírgulas e observações entre parênteses, faria todo o sentido do mundo e deveria listar os bons acontecimentos até agora. Não que o reaparecimento seja uma coisa ruim, mas não é boa. É normal só. É caaarma, poxavida! Você não diz se carma é bom ou ruim, você só aceita e vive numa boa com ele. Eu tou vivendo numa boa com ele. Aliás, eu sempre vivi numa boa com ele. Mentira.
Hoje eu tou muito escritora, peloamordedeus! É provável que nem eu mesma saiba sobre que diabos eu tava querendo falar quando reler esse post, mas tá. Essa troca de horários me deixa meio non-sense, eu acho. Apesar de que eu acho que faz todo o sentido toda essa história que eu tava querendo falar sobre, até eu me perder, por conta da enrolação. Eu preciso aprender a escrever de acordo com os meus pensamentos. Meta pra vida! Fazer, tipo, duas frases aparentemente desconexas terem sentido, que nem elas têm na minha cabeça. Pensamento é uma coisa linda, se você for parar pra pensar. Eu disse que tava escritora hoje, essa vai pra wikiquotes, prometo.
POSSÍVEL LEITOR, o que eu tou tentando dizer é (e eu juro que tou tentando dizer alguma coisa): so far, so good!

Segunda agora começa DT no verão. Derrota Total, Dias Tenebrosos. Desenho Técnico. Paula = Drama Qu(T)een. Tou feliz só porque, SE eu passar (é a matéria que mais reprova no DIn, mas isso porque era com um prof. da Civil que era o cão), meu 3º semestre será o mais feliz de toda a eternidade. Mentira. Mas vai ser bem melhor.
62% do 11º episódio de Grey's. Acho que vou esperar. =)
Enquanto isso, devo contar sobre minha insônia hoje. Ai, nem devo e já cansei de escrever. Hoje tava vendo Altas Horas e foi uma banda, 3 na massa, muitíssimo bacana. Acho que sou um pouco José Dias, já reparou, possível leitor?! Eu amo superlativos, de verdade, ainda mais agora que a língua portuguesa tá toda errada (se minha humilde opinião de pseudo-escritora-amadora permitir criticar o acordo ortográfico, que, certamente, recebeu o parecer de muitos lingüistas. Enfim, tou com preguiça de fazer isso agora. O dia que alguém me corrigir, cortando meu trema ou que eu ler "pinguim de geladeira" em um livro, sendo que não esteja em uma fala de um caipira, aí sim, eu venho falar alguns palavrões aqui).
71%, o download não é rápido: eu escrevo muito lentamente, trust me.
Cara, voltando à banda. Eu não vou falar muito, afinal eu a conheci há umas 3 horas atrás, mas é bem legal. Mas é pura poesia, num ritmo meio mpb, altamente sensual. Os caras chamaram várias mulheres pra interpretarem as músicas.. Enfim, ouça, possível leitor: 3 na massa. No Altas Horas, eles tocaram "O seu lugar", que foi... cara! Foi. No link, nem parece ser tãão assim. Mas a performance da Thalma de Freitas ou seja lá como se escreve o nome dela foi demais!
75% Noite de insônia de novo. Noite pra mim é manhã, claro.
Chega. Acho que esse foi meu post favorito. Pelo menos agora, que o espaço aqui tá aberto e que eu tou escrevendo absolutamente tudo que eu consigo pensar e escrever a tempo e, sobretudo, que eu não li tudo junto, que deve tar podre, claro. hehe. Mas hoje eu escrevi só pra mim. Eu sei que tá cheio de vocativo o texto, mas é mania já. Acho que na próxima redação que eu fizer, provavelmente será de concurso público, já que eu passei da fase de vestibulanda (amém!), eu vou escrever "possível leitor, a questão sobre a qual o senhor sugeriu que eu dissertasse é, de fato, um ponto a se discutir, uma vez que..."
81%, amém.
Possível leitor, você não imagina o que sou eu, pulando feito louca aqui em casa. Por favor, não ria, você. É, você mesmo. Subjetividades compartilhadas à parte: eu só pulei desse jeito quando saiu o resultado do PAS. Como eu disse, so far, so good. 84% ai, tchau.

Um comentário:

Lorena disse...

adorei seus trocadilhos!
mas,paula, não tem como acreditar em carma sem acreditar em destino! o carma é culpa do destino! ah não ser que vc esteja falando em outro sentido..
e eu não entendi o motivo dos pulos..
come um temaki comigo entre as minhas viagens? [ou seja,entre o dia 15 e o dia 17,hehehe]