they only want you when you're seventeen

Olá, possível leitor!
Como de praxe, eu deveria fazer um post nostálgico sobre os meus incríveis 17 anos. Ou, pelo menos, quão incrível foi ter 17 anos. Mas a falta de tempo, probleminha comum já, não vai me permitir. Além disso, esses dias eu tive uma crise de "não quero ficar mais velha", por mais que eu saiba que mudanças não acontecerão. O que me assusta é ser cobrada uma postura de alguém de 18 anos, sendo que minhas atitudes continuam completamente... adolescentes. E assim pretendo manter até segunda ordem. Enfim, falar sobre esse último ano não seria muito agradável, por conta da saudade que eu ia sentir.
Mas há uma conclusão: 17 anos é a melhor idade pra sempre. hehe. Primeiro, porque te permite que hajam mudanças bruscas e legais no cotidiano (como, por exemplo, a universidade. No meu caso, "as". Duplamente brusco e legal). Depois, porque você começa a entrar no processo de amadurecimento. Veja bem: processo! Fases de transição são muito interessantes... Temos também o começo da formação da sua pernosanalidade definitiva: Adeus, crises de adolescência! Adeus, rebeldia! Adeus, jeans largos e all stars sujos (ou quase isso)! É uma época de finalizações: geralmente, você termina o Ensino Médio, o curso de inglês, a chatice, a correria ruim. Começa a dar rumo pra vida, por mais adulto que isso soe, mas é. E o melhor de tudo: você continua a ser considerado adolescente! Incrível.
Bom, que eu tenha 17 anos pra sempre. :)

Só pra constar: cortei a juba! :D Dessa vez, sem alterar o comprimento. Tou ficando boa nessa compulsão, cara.

No sábado, o pessoal lá do curso de DIn (meudeus! Eu já disse que é o melhor curso ever?! Superou minhas expectativas.) fomos (silepse!) à casa da Bárbara brincar de imagem e ação e comer pra caramba. Além disso, brincamos de post it e conversamos um bocado. E, de repente, "parabééééns pra vocêêê..."! Ganhei bolo, com vela e tudo e um cartaz ecologicamente (e financeiramente) correto. :) Foi ótimo, porque eu tava com crises de amizade, a Lorena tava longe (logo, eu não podia conversar) e eu me senti querida.

C'est ça. Que venha amanhã...
... prova de Introdução à Comunicação (puts! Essa é a hora de fazer minha observação sobre essa matéria. Se você, possível leitor universitário, cogita a possibilidade de pegar IC porque pensa "nossa! Deve ser legal." (eu não pensei isso. É matéria obrigatória pra DIn, eu só adiantei pra preencher a grade), vai por mim: não pegue! Eu posso ter dado azar, porque eu tenho 3 professores em uma matéria de 4 créditos que não têm o mínimo de organização sobre o conteúdo dado, mas o que eu aprendi até agora é infinitamente chato. Primeiro, aquela história batida da teoria mané do tal do Jacobson. Aqueeeela que a gente estuda desde o primeiro ano: "emissor, receptor, mensagem, canal..." Depois, Semiótica. I n f e r n o!!! É aquela coisa de "símbolo, ícone, índice..." A gente ficou uns 2 meses falando disso com um dos professores. Os outros dois foram mais criativos e ficavam brincando de advinhação com a gente. Aquela merda de professor começar a frase e a gente ter de descobrir o final dela. Os bichos ficavam falando de teorias da comunicação e de conceitos como "massa", "comunicação de massa", blablablá. De repente, um prof. decidiu avançar a matéria e nós estudamos Escola de Frankfurt e AAAAARGHT! Que chato. :~ )