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sábado, 12 de abril de 2008

Um beijo roubado

Não será o melhor filme que você já viu. Nem o pior, se você não for menino nem detestar coisinhas melosas.
Pra começo de conversa, a atriz principal é a Norah Jones. Isso já tira um pouquinho da qualidade do filme, porque ela é uma excelente cantora. Só. Tem um elenco bom pra caramba (Jude "gatão" Law, incrivelmente bonito; Rachel alguma coisa, aquela que fez O Júri; Natalie Portman, breguíssima) e escolhem Norah Jones pra ser a principal. Vai entender...
Mas vamos aos fatos: Lizzie, a personagem da nossa cantora, tem uma decepção amorosa mais que normal e conhece Jeremy, o gatão, que é dono de uma confeitaria. Ela desabafa com ele em relação ao ex, come uma torta de blueberry (ainda não entendi o nome da fruta em português, bem) e acaba ficando amiga do cara. Daí, ela decide viajar pelos EUA, mais pra esquecer o carinha.
O final é previsível, então acho que não faz mal eu contar. Depois de aventuras (as quais aparecem a tal da Rachel something e a Natalie Portman), ela volta pra NY, vai na Confeitaria do Jeremy e eles se pegam.
Não se impressionou, possível leitor!? É... mas o que torna o filme bonitinho e bom é a trilha sonora, as falas, os silêncios e o beijo. Daqueles que supera o da Mary Jane com o Homem Aranha e o da Rose com o Jack. (a foto não é tão bonita quanto no filme)

Pushing Daisies

Consegui ver a reprise. Passa meia noite, se querem saber. Muito, muito bom e bonitinho e...! Vejam. Mesmo.

Tem o carinha, Ned, feio que só, mas você começa a achar ele uma graça com o passar do tempo. E tem a menina, Chuck, linda. O Ned tem o poder de fazer as coisas/pessoas reviverem com um toque. Com outro, elas morrem pra sempre. Ele descobriu que a Chuck, que foi o primeiro beijo dele, tinha morrido e acabou deixando ela viver. Agora os dois se gostam e não podem se tocar. Muito resumidamente é isso.

Maré

Filme brasileiro. Eu não podia contar antes, mas no comecinho do ano, eu fui no teste de audiência desse filme e vi antes de todo mundo e pude dar pitaco em tudo. Maior legal. Agora que o filme foi lançado, eis meu comentário: aquela síndrome que cineastra brasileiro tem de ter de retratar a realidade suburbana brasileira. É quase uma compulsão dos caras. Enfim, o filme é uma releitura de Romeu e Julieta (lá no design, nós dizemos que releitura é desculpa pra cópia). Tem a menina, de uma facção (é facção o termo?!) da favela e o amor dela (da facção rival). Eles são de uma compania de dança e... bom, eles têm de lidar com o pequeno problema de que não podem namorar. É um musical e eu me lembro que as músicas são legaizinhas, exceto o coro (lembra que tem no livro de Shakespeare?!), que é feito por rappers. Palavrões em excesso, como sempre, beijos feios, roupas feias, coreografias bem legais... Recomendo que vejam o filme. Principalmente por ser um musical brasileiro. Não faz o meu tipo de filme, mas eu sei que muita gente gosta desse realismo excessivo dos filmes brasileiros.

e tem Patrick Dempsey vindo por aí! :}

Um comentário:

Vivian Resende disse...

eu sou a criatura mais avoada em relação a filmes, em compensação, a Semiologia tem sido beem freqüente, até porque eu tenho prova de Introdução a Lingüística e consta na matéria a teoria do Signo Lingüístico com alguns princípios como arbitrariedade e linearidade dos quais o Ensino Médio não trata.
prometo avisar assim que encontrar uma matéria mais legal e que eu julgar do seu interesse. ;)