Arquivos

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

I'm doll eyes, doll skin, doll heart...

Hoje eu, finalmente, vi "Juno". Filminho legal, engraçadinho e tudo mais. Não faz o meu estilo: finalzinho sem graça. Não veria de novo, com certeza. Odiei as músicas com um quê texano. Já o Lucas, adorou. Pra você ver... oh sim! Aliás, tem uma música bacana. Da Courtney Looove! Eu vibrei internamente quando ela começou a tocar (ou ser tocada, no caso): "Doll Parts".
Apesar disso tudo, a parede do quarto dela, Juno, é muito legal. A abertura também: bem colorida, jovem, efeitos gráficos bem.. legais! E aquela bebida azul me fez lembrar de Toy Story. Vai saber por que...
Depois, fui pra faculdade. A tortura vai diminuindo, a partir do momento que as minhas participações aumentam e que eu conheço pessoas simpáticas. A coleguinha de hoje foi a --- (esqueci o nome dela. ur!), uma dentista recém-formada na UnB. Deve ter uns 27 anos. Muito simpática! Se ofereceu pra ir no fórum comigo ver a sustentação oral da nossa professora de Redação Jurídica no Tribunal do Júri, pra gente ganhar uns pontinhos extras com o relatório.
As aulas de introdução à Antropologia me surpreenderam. Eu achava que fosse detestar a matéria, mas tá muito, muito legal. A gente teve de ler um texto "ritos corporais dos Nacirema" que é muito bom. Uma linguagem bem didática e um pouquinho surpreendente. Eu adoraria postá-lo aqui, mas ele é meio grande, então vou resumir.
É um estudo de um antropólogo americano sobre uma tribo, Nacirema, que tem características masoquistas, à primeira vista. Os sacerdotes, por sua vez, são meio sádicos. Tudo isso em relação ao corpo. Então, eles fazem diversos rituais para tirar eventuais "demônios" do corpo.
Acontece que o texto é uma grande sátira em relação à sociedade ocidental, que, ao ler o texto, sente até uma certa repugnância com as práticas dos Nacirema. O antropólogo, na verdade, apenas trouxe a realidade dos americanos (Nacirema de trás pra frente: american) pra outro ambiente. E todas aquelas práticas, nada mais eram do que os nossos costumes: ir ao dentista, ao médico, fazer dieta... Que mulher não sente dor em uma depilação com cera?! E mesmo assim, 15 dias depois, lá está ela de volta no salão. Masoquismo, brou.
Inté, possíveis leitores.

Nenhum comentário: